Ser mãe a tempo inteiro não é fácil, mas é maravilhoso. Não ter tempo para escrever no blog, não ter imaginação e criatividade porque foi usada na noite anterior a inventar uma história qualquer para ela adormecer. Ser mãe é profissão. É ter sempre alguma coisa espalhada pela casa, é nunca ver o cesto da roupa vazio, é dizer 20 vezes: vai-te vestir, e mais 20: vai-te calçar. Mas também é acordar sem despertador, tomar pequenos-almoços grandes, almoçar com o papá, fazer pinturas, contar três histórias ao deitar, ver o Popeye, dançar, ir à horta com os avós, ir à praia quando ninguém vai. Mas para além disso também é importante arrumar a casa, dobrar roupa, fazer as camas, etc. A verdade é que temos tempo para tudo mas nunca temos tempo para nada. Há sempre tempo para o colo, para os beijos, para os abraços demorados e para mais uma volta de bicicleta. A roupa não se dobra sozinha e o jantar não se cozinha a ele próprio. Viver no campo não é ter sempre vagar, o vagar também é coisa que falta por aqui. Falta-me o vagar para algumas coisas. Há menos tempo para os meus livros, para a minha música. Não sei se ela um dia se vai lembrar. Viver a infância dela de perto é bem mais importante que isso. Não espero dela qualquer espécie de recompensa, mas não adio a minha vontade de partilhar estes dias com ela, de vê-la crescer perto de mim.
Profissão

Jane Doe
This is dummy copy. It is not meant to be read. Accordingly, it is difficult to figure out when to end it. If this were real copy, it would have ended long ago, because—as we all know—no one reads body copy, and even fewer read body copy this long.
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